ISRAEL FONSECA ARAÚJO
( BRASIL – PARÁ )
Doutorando em Letras/Estudos do Discurso e do Texto (PPGL-UERN). Mestre em Letras/Linguística (UFPA). Especialista em Estudos Linguísticos e Análise Literária (UEPA).
Licenciado Pleno em Letras/Português (UFPA). Professor na SEMED / Igarapé-Miri (PA) e na Seduc-PA. Prof. Colaborador na Educação Superior. Tem experiência na área de Educação (ênfase em: educação e escola básica pública; educação pública e democracia; gestão escolar, eleições diretas nas escolas; conselhos escolares e equivalentes) e na área de Letras (linguagens), com ênfase em Estudos linguísticos e literários; análise do discurso de linha francesa (Dominique Maingueneau e Michel Foucault), atuando, preferencialmente, nos temas: Análise do discurso e mídia; mídia, (bio)poder e (bio)política; Amazônia e devastação ambiental; mídia, mulher e política; jornalismo e mídia "local"; língua(gem) e escola; discursos e relações de poder-saber; jornais do interior e política. Integra a Academia Igarapemiriense de Letras (AIL), Cadeira 07. Escritor, poeta, blogueiro, radialista.
Tem publicações acadêmicas e poéticas/literárias e desenvolve projetos de extensão, aqui informados.
Membro e sócio-fundador do Incam (Instituto Caboclo da Amazônia). Pesquisador vinculado ao GEDUERN (Grupo de Estudos do Discurso da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte).
Informações coletadas do Lattes em 30/05/2022
|
ANTOLOGIA LITERÁRIA CIDADE - VOLUME 8. Belém: ORG. Abilio Pacheco. Deurilene Sousa. Belém: LiteraCidade, 2012. 112 p.
ISBN 978-85-64488-07-6 Ex. biblioteca de Antonio Miranda
À Moda de Narciso
Enamorei
(ME)
Apaixonei
(ME)
por mim mesmo!
Encanto de uma só
(VEZ)
Vês Narciso?
O quanto lutou
para poder cair
de amores
por si mesmo?
Não consigo
Que, auto-enamorado,
Nada pude.
(ME)
Conquistei
E de uma só
(VEZ)
A dor e o jogo
Que seria a dor?
Uma contraparte que faz o homem,
escravo mandante das sensações,
avançar no afã de obter alívio.
O estopim que conduz o homem
rumo ao inatingível.
Antes de ser dominado pelo medo
o ser humano está em inércia.
É o medo que nos faz sonhar.
É o receio que nos faz perder ou ganhar.
Perder-ganhar é o tudo de que somos capazes,
audaciosamente, de fazer na vida.
*
VEJA e LEIA outros poetas do PARÁ em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/para/para.html
Página publicada em março de 2024.
|